Hoje é a grande noite dos sete planetas alinhados. Brindemos amigos, ao alinhamento! O trabalhão que dá a fazer uma cena destas. O cansaço dos lombos a quem acartou tal destino. Isso também quer dizer que a parede das tintas ainda terá de esperar que a fita-cola se segure nos limbos.
Ah, e já agora, um brinde aos quarenta e quatro luares rotativos da Mafaldix. Um brinde. E já agora, também, um grande abraço à Olga e ao Bruno pela luta travado entre operações e lutas internas que terão de ganhar. Estava a brindar e a falar para o meu interior. Esta parte é para passar à frente.
Onde tinha ficado? Ah, estava no Café Moinho perdido em divagações moleculares. Agora vou mesmo brindar. A esta limousine emperrada que demora a sair do trilho. Isto acaba por ser um diário quimérico que só vai dar prejuizo. Prejuizo? está mal escrito! Prejuízo! Depois faço os descontos no fim. Calma. Ainda estou no Moinho. O Claudino sentou-se em frente a mim e sorria. - Estavas a falar sózinho? - Oh, tenho pensamentos soltos que se largam em voz alta. Diz-me Claudino, quem é aquela miragem que dança na praia, com dois cães malucos que gostam de trincar as ondas? Tenho a impressão de que começo a ficar doido. E ainda tenho tanta coisa para fazer...
Hoje sonhei com uma Dama de Branco, em pose sublime que me limitava o espaço num jogo de Xadrez. Como defesa, ela tinha um pião, um cavalo, um bispo e uma Rainha. Ou seria um Rei? o Modigliani avançou uma casa. A renda era por minha conta. Dos sete planetas, um já fugiu sem pagar. Tenho de ter muito cuidado com estas merdas.
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